Isto é uma
declaração de amor.
Sabe, sou dessas
que gosto de dizer: “odeio livros de auto-ajuda”. porque me parecia de auto-ajuda a princípio.
Mas Amanda, com
sua auto-biografia e suas lições maravilhosas sobre vulnerabilidade, humildade,
atrevimento, atitude e um milhão de outras qualidades, proporcionaram muito
mais que auto ajuda.
Profunda
reflexão, verdades incontestáveis e sacudidas fortes em opiniões enraizadas a
muito por aqui.
A singularidade
da Amanda como artista vai se revelando ao longo do livro e o que conecta ela
aos fãs em todo mundo te faz também se conectar com tudo que ela busca passar,
mesmo sem você nunca ter ouvido uma musica dela (que era o meu caso).
Do ponto de vista
de alguém que exala extrema confiança nos outros e que se dá de corpo e alma
para sua arte, Amanda nos ensina sobre a importância de gratidão, da conexão
entre almas e também do reconhecimento do momento em que é necessário romper
esse laço.
Um camponês está sentado na varanda de casa, à toa.Um amigo aparece para cumprimentá-lo e ouve um som medonho, um ganido agudo e prolongado, vindo de dentro da casa.— Que som pavoroso é esse? — pergunta o amigo.— É o meu cachorro — responde o camponês. — Está sentado num prego.— Mas por que ele não levanta e sai dali? — quer saber o amigo.O camponês pensa e então diz:— Ainda não dói o suficiente.
Amanda fala de
autoconhecimento e da necessidade de pararmos definitivamente de nos
auto-sabotarmos com nossas inseguranças e medos que só existem dentro das nossas
cabeças. Nossa patrulha da fraude que não cala a boca um dia sequer.
E, é claro, ela
fala das entrelinhas silenciosas que existem entre as pessoas no ato de pedir.
Pedir qualquer coisa, dinheiro, trabalho, atenção, cuidado, amor... do quanto é
vulnerável o ato de pedir mas que, veja só, vulnerabilidade não é esse bicho
papão que a gente costuma pintar. Pelo contrário, há coragem e ousadia no ato
de ser vulnerável e precisamos urgentemente desmistificar isso.
Vivemos num mundo
tão louco, onde relações dia após dia estão sendo estraçalhadas por falta de
muitos desses conceitos e tantos outros que ela joga na nossa cara durante o
livro... às vezes com carinho, as vezes com força... Ela encontra o jeito certo
pra fazer cada uma daquelas mensagens de atingir no ponto certo.
Amanda, sei que
você nunca vai ler isso, mas, obrigada. Queria escrever isso no seu corpo
inteiro com caneta lavável, mil vezes obrigada. Eu aceito as rosquinhas.
"Pedir ajuda sentindo vergonha significa:- Você tem poder sobre mim.Pedir ajuda com condescendência significa:- Tenho poder sobre você.Mas pedir ajuda com gratidão significa:- Temos o poder de nos ajudar mutuamente."
AI ESSA MULHER. AI ESSE CASAL. ♥
ResponderExcluirEsses dias mesmo eu tava assistindo no youtube os discursos que Amanda e Neil Gaiman deram em faculdades, pra me motivar, e fiquei morrendo de vontade de ler esse livro. Acho que entrar aqui e dar de cara com esse post é um grande sinal.
Beijos.
Só posso adiantar que muitas cutucadas e feridas serão abertas e também curadas! LEIAAAA!! beijos!!
Excluirfiquei com MUITA vontade de ler esse livro também!
ResponderExcluir