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4 de março de 2015

5 atitudes para fazer de 2015 um ano melhor

Agora que o carnaval passou e o ano começa de verdade, bate aquela bad. Um pouco de medo feat preguiça de enfrentar os duzentos milhões de problemas que ainda estão por vir nesse ano. Isso porque janeiro e fevereiro já não foram meses tão fáceis assim e 2015 já foi prenunciado desde o fim do ano passado como um ano de dificuldades e arrochos.

Mas ainda sou daquelas pessoas positivas que acho que a nossa atitude em relação aos problemas é fator determinante para os resultados que eles podem causar na nossa vida e na nossa sanidade. 

Trocando em miúdos, acredito que a vida é um grande espelho que só reflete de volta o que você mesmo produziu.


Resolvi então listar algumas atitudes que eu mesma pretendo exercitar na minha vida em 2015. Quero a vida mais leve, a cabeça mais desanuviada e os dias menos pesados. São só algumas reflexões. Não é verdade absoluta nem cagação de regra. 


1 - Seja menos possessivo


Acho a posse um dos maiores males desse mundo pós-moderno (que frase chique). Esse sentimento de posse das coisas e das pessoas é algo que além de não trazer felicidade, gera stress e tristeza. Possuir coisas é bom. Dinheiro então melhor ainda. Um carro pode ser maravilhoso, uma casa, aquela bolsa da moda, aquele livro da coleção especial. A gente dedica horas das nossas vidas nos nossos trabalhos para poder comprar coisas às vezes só pelo prazer da posse. Às vezes os sonhos nem mesmo são seus. São dos seus pais, do seu cônjuge, das amigas e você se sente pressionado a querer, sem nem ao menos ter coragem de conversar e expor o que pensa.

Mas sabe, conquistar essas coisas materiais não pode ser uma obsessão a ponto de nos distrair das alegrias e pequenas felicidades da corrida até chegar lá, no seu objetivo. Tem gente que programa uma viagem de férias e o que deveria ser meses de expectativa positiva vira um grande caminho de cobranças e stress. LET IT GO! (Frozen é vida) Reavalie seus sonhos e seus objetivos materiais e se desamarre de expectativas desnecessárias. 


2 - Valorize as verdadeiras amizades


Acredito que seja consenso: quanto mais velho a gente vai ficando, menor vai ficando o círculo de amigos. A gente vai aprendendo mesmo que se sentir sozinho no meio de uma multidão é muito mais fácil do que parece (nossa tô muito poeta). A gente vai aprendendo quem realmente gosta da gente e quem vale a pena.

Acho que as principais pessoas nesse quesito são nossas famílias. Tem gente que ainda mantém uma certa “birra adolescente” e nunca parou de fato para viver momentos com os pais. Sair pra almoçar com os irmãos. Sei que existem famílias complicadas e mágoas difíceis de superar para alguns. Mas sempre penso que pai é pai, mãe é mãe, irmão é irmão, e que investir em amá-los e entendê-los nunca é energia desperdiçada. Um dia eles podem não estar mais vivos e não conheço ninguém que não tenha se arrependido de não ter desfrutado um pouco mais da companhia e do amor daqueles que compartilham o mesmo sangue.

Também tem aqueles amigos que o tempo e a distância afastam, mas não conseguem fazer diminuir o carinho. Para estes, precisamos realmente parar com o “vamos nos ver, vamos marcar qualquer dia desses” e começar a fazer mais o “vem pra cá, acabei de fazer um almoço gostoso” ou “to aqui no Bar fulano, vem pra cá tomar uma cerveja comigo”. Ninguém vive sozinho e um relacionamento sempre é uma via de mão dupla. Não dá pra exigir do outro o que você não dá.Se você já sabe quem são seus poucos e bons, se dedique a mantê-los.


3- Conheça-te a ti mesmo


É tanta informação nesse mundo que às vezes a gente até fica meio tonto. Se você, assim como eu, acompanha todas as redes sociais possíveis, percebe ainda mais intensamente essa sensação de que o mundo tá girando cada vez mais rápido. Com isso vem aquela sensação de que a gente está ficando para trás. De que estamos sempre correndo atrás do vento.

Já diria Salomão: “...na muita sabedoria há muito enfado e o que aumento o conhecimento, aumenta a tristeza.” Pra você ver que essas angústias não são lá muito novas. Aliás, recomendo fortemente o livro de Eclesiastes na Bíblia onde Salomão conta o quanto correu atrás de tudo que achava bom e maravilhoso e que na verdade SPOILER ALERT descobriu que tudo é vaidade. Mesmo se você não for religioso e tals. Vale a pena mesmo ler. 

A gente precisa definitivamente parar de se cobrar para saber de tudo que rola nesse mundo. Miga, simplesmente não dá. Aceita que dói menos. Importante no meu processo de entender minhas limitações e ter equilíbrio para avaliar o que vale a pena e o que não vale, é ter um momento para mim mesma. Que seja uma atividade física prazerosa, que seja um passeio aleatório no shopping, que seja ouvir música enquanto olho para o teto do quarto. Um momento que desfruto apenas da companhia dos meus próprios pensamentos.

O autoconhecimento é ouro nesse mundo que cada vez mais tenta uniformizar as pessoas. E que essa busca também não seja para se tornar melhor para as pessoas, mas para você mesmo. 


4 - Olhe para o passado


Outra coisa negativa nesse mundo globalizado é aquela sensação que causa na gente de que estamos sempre aquém do que deveríamos estar. Quando temos lá nossos 15 anos a gente faz aquele planejamento mental de onde queremos estar quando chegarmos nos 30. Geralmente isso inclui um bom emprego, uma casa, um carro, uma família formada. Dai a gente vai chegando nos 25 e vai percebendo que não conseguiu nem terminar a faculdade, casa e carro tão muito longe e família formada, bem... quem disse que eu quero família formada mesmo?

As mesmo tempo jogam na nossa cara esses jovens milionários, Killie Jenner (amo Kadarshians-Jenner) comprando mansão milionária antes dos 20, Zuckerberg esfregando a riqueza na nossa cara antes dos 30, aquele seu colega que passou num concurso federal e tá ganhando 20 mil por mês. Sabe, a gente se sente aquele emoji bostinha do WhatsApp.

Precisamos urgente parar de nos comparar. URGENTE. Isso não é bom pra ninguém. Ter sonhos é importante e impulsionador, ter essas pessoas como inspiração também pode ser ótimo (ou não), mas não deve de forma alguma se tornar fonte de frustração. Se você não conseguiu alcançar o que imagina talvez seja apenas uma questão de reavaliar seu foco. A vida de ninguém é igual. Oportunidades, mentes, ideias, networking. Tudo isso influencia no resultado. Repito: não se compare. Ou melhor: comparece-se, mas apenas com você mesmo.

Olhe para o seu passado e veja o quanto você já evolui até aqui, o quanto já conquistou até aqui. Pode não ter sido muito, mas com certeza é alguma coisa. Esse sim deve ser nosso combustível: nós tornamos uma versão 2.0 de nós mesmos. 

5 – Viva!


“As melhores coisas da vida não são coisas“.  Parece clichê (e é), mas sabe... Essa é uma verdade profunda.

Para de se preocupar com o fato de que seu corpo não está do jeito que gostaria e aproveite a praia. Pare de se preocupar que sua casa não está lindamente arrumada e decorada e receba os amigos. 
Pare de se preocupar que a vida não está do jeito que você queria, desfrute o que você conquistou!

O tempo passa, a gente vai ficando velho, trabalhando demais, na internet demais, preocupados com dinheiro demais. Enquanto isso o mundo está girando, o tempo está passando e não volta! 

Viver é urgente! 



2 comentários:

  1. Você resumiu tudo o que penso!
    Achei o post incrível, porque parece que conforme vamos envelhecendo, as coisas vão ficando mais definidas e assim, encontramos o sentido da coisa. Esse lance de olhar para trás e "ver a situação atual" é totalmente eu! Estou tentando me formar e o que mais esfregam na minha cara que o terreno do fulano é assim e assado. Mas você tem toda razão, por coincidência todas os itens estão na minha lista. Se é um ano novo, custa nada sermos pessoas melhores, né?
    Nem preciso dizer o quanto amei o post <3
    Bjbj!!

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    Respostas
    1. Ei Ju (a intima)! rsrs

      Primeiro obrigada por nos visitar, ler e comentar o post!

      Fico feliz que mais pessoas nesse mundo compartilhem essas minhas angustias!
      Essa coisa de formar! VISH! te entendo, acredite! Escuto as mesmas cobranças, tanto dos outros quanto de mim mesma... mas é isso que quero pra mim em 2015: me cobrar menos e viver mais!

      Beijos Beijos!

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